quinta-feira, março 06, 2014

O polêmico Auto-tune - Parte I

Você sabia que quase 100% dos artistas de hoje em dia usam Auto-tune? Aliás, você sabe o que é Auto-tune?

Interface do Auto-tune

O que é isso?
Sem enrolação, Auto-tune é um processador de áudio criado em 1994 (veja o artigo da Wikipédia sobre o Auto-tune para entender melhor). Reza a lenda que o tal processador de áudio era utilizado para ajustar o som dos instrumentos nas músicas gravadas em estúdio. Mas, em 1998, um produtor chamado Mark Taylor (que na época estava produzindo músicas para Cher) teve a brilhante ideia de usar o Auto-tune na voz da cantora. O resultado foi o grandioso single Believe, maior sucesso da cantora e um dos maiores singles de todos os tempos.
Com o passar do tempo, principalmente no começo dos anos 2000, foram surgindo cantores e mais cantores que eram adeptos fiéis do Auto-tune. O tempo continuou passando  e até cantores de longa data entraram para lista VIP de amigos do tal processador. Hoje, 9 em cada 10 cantores (esse número foi eu que chutei XD) usam essa ferramenta milagrosa que tem se tornado cada vez mais indispensável na produção de qualquer música... Mas por que?

Como ele funciona? O que ele faz?
O Auto-tune funciona estabilizando a voz humana e deixando ela "perfeita", não é à toa que ele é chamado por aí de Photoshop da voz, e a verdade é que muito difícil cantar com uma voz tão estável por meios naturais. Então, se um cantor não usa Auto-tune, e não é capaz de cantar tão estável (o que é totalmente comum e normal), vai acabar soando diferente dos outros, como se ele não soubesse cantar, já que praticamente todas as músicas de hoje tem.

Movimento Anti-Auto-tune.
Com a popularização do tal efeito na industria da música, muitos artistas se manifestaram contra o uso deliberado do processador. Jay-Z lançou uma música em seu álbum The Blueprint 3 (de 2009) intitulada DOA (Death of Auto-tune) que fala sobre isso. E Christina Aguilera já foi vista com uma camisa com a frase "Auto Tune is for Pussies" (Auto-tune é para vadias). Entre outras manifestações.

Identificando o Auto-tune.
Não é tão fácil de identificar se uma música tem ou não esse efeito. É bem natural que você saia por aí ouvindo músicas e tentando reparar se aquele cantor usa ou não usa Auto-tune, mas no começo é bem difícil. Vou tentar passar algumas dicas:


  • Há quem diga que o processador deixa a voz robótica, com efeito metálico... Bem, isso é verdade, mas isso não me ajuda muito na hora de identificar, porque, como eu já expliquei, quase todas as músicas tem esse efeito.
  • É bom ouvir atentamente a voz do cantor (se possível, até mesmo a versão acapela). Com Auto-tune parece que a voz do artista está duplicada, é bem sutil, mas eu consigo ouvir se o áudio o instrumental não tiver muito alto. Cuidado para não confundir com o vocal de apoio (backing vocal).
  • Ai vem a melhor dica: primeiro você ouve a versão em estúdio da música, depois ouça uma versão ao vivo. Se o cantor não usa Auto-tune, a voz dele ao vivo vai ser muito parecido com a que você ouviu na versão em estúdio.
Veja um exemplo de Mariah Carey cantando We Belong Together em estúdio e depois ao vivo.

Mesmo depois dessas dicas, leva um tempo até você conseguir identificar o Auto-tune, que, com eu já disse, não é uma tarefa fácil. Mas agora eu gostaria de saber a opinião de vocês sobre o assunto: você acha que ele é útil? O que você acha dos cantores que usam? Você usaria? Comentem!!!

Por: Diozim Carlos

quarta-feira, março 05, 2014

Olá de novo, pessoal! - Entenda o novo YottaPop

Não foi de hoje que eu montei meu blog e comecei a escrever lorotas aqui na internet. É bem verdade que vocês podem ver uma grande evolução em todos os aspectos aqui no YottaPop se comparar as ultimas postagens com as primeiras.
A verdade é que eu tive que me afastar do blog por um tempo por que estive dedicando meu tempo em uma missão religiosa. Mas essa missão acabou e hoje eu voltei a ter tempo de escrever minhas bobagens aqui.
Estive dando uma olhada nas coisas que eu escrevia (sinto vergonha de algumas, confesso) e decidi mudar algumas coisas e manter outras. Nesta nova fase, eu quis dar um toque mais pessoal ao blog em si e começar a escrever uns reviews (ou resenhas, em português) mais vezes. Vocês podem reparar isso nos textos que eu vou publicar em breve.
Eu gostaria muito de ler a opinião de vocês nos comentários, porque, assim como estou expondo a minha, gosto de saber sobre a dos outros. Eu não faço filtragem de nenhum tipo de comentário, positivo ou negativo não me importa, construtivo ou destrutivo, TODOS serão publicados e aparecerão aqui (a menos que seja spam, é claro). 
Bom, era mais ou menos isso que eu queria explicar antes de voltar com as postagens. Espero que vocês gostem de ler meus textos e do novo YottaPop. Enjoy!

Por: Diozim Carlos

quinta-feira, setembro 06, 2012

BEGIN. - David Archuleta

Cinco anos depois de ter vencido a sétima temporada do American Idol, o jovem David Archuleta lançou o BEGIN., dando ao seu público um pouco mais do mesmo, ou seja, seu quinto álbum de estúdio sem nenhuma grande novidade. Embora o título (BEGIN.) queira fazer alusão a algo como recomeço, o disco é, na verdade, uma coletânea e várias canções-sucessos de vários artistas como Christina Aguilera, U2 e Cyndi Lauper além de uma única canção inédita chamada Broken. Há, ainda, uma regravação do hino Be Still, My Soul, faixa essa que finaliza o álbum dando aquela sensação de fim de uma era para o cantor e seu trabalho. Bem... Isso se dá pelo fato do cantor ser membro da Igreja de jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (conhecidos popularmente como Mórmons) - assim como eu! :D - e David Archuleta está dedicando-se ao trabalho missionário por 2 anos, deixando de lado sua carreira musical durante esse período. P. S.: Quando venceu o American Idol, David Archuleta tinha apenas 16 anos e isso parece ser mais notável que sua própria música. Por: Murilo Carlos Filho

segunda-feira, setembro 03, 2012

Ora - Rita Ora

Com promessa - e dever - de fazer sucesso, chega ao conhecimento do público o Ora, álbum de estreia de Rita Ora. Na verdade, seu superestrelato é inevitável. Lá pela Europa ela já alcançou as melhores posições nas paradas, já nos EUA o lançamento de Ora será um pouquinho mais tarde: ficou para setembro. Isso é a prova de que exista um grande investimento na carreira de Rita Ora, pois a Roc Nation (gravadora do Jay Z) deve estar armando uma grande estratégia para o lançamento de Ora em território americano. Se atentarmos para os créditos às produções das músicas desse álbum, o que vemos são os grandes nomes da música Pop da atualidade (tais como Will.I.Am, Stargate, Diplo e The-Dream). com isso, concluímos que: 1 – esse é um álbum dançante e alegre sem aquelas músicas-depressão. 2 – Jay-Z (que não costuma pisar falso) não está brincando nem economizando em investimentos a essa cantora. E ainda, 3 – esse não é do tipo de álbum produzido principalmente por um único produtor, isso não deixa o álbum monótono e o torna mais ousado. Ora soa um álbum moderno, pronto para os rádios, mas com um "quê" de clássico e pessoal, isso por que a própria Rita Ora afirmou que suas influências baseiam-se em Bruce Springsteen, BB King e Eric Clapton, que ela disse fazer parte da biblioteca musical de sei pai. Mas sua verdadeira influência – e paixão - é ninguém menos que Gwen Stefani em um misto disso tudo com reggae fazem cada música de seu álbum de estreia ter sua personalidade impressa nas faixas, fazendo assim de seu álbum um pop sem ser chato – o contrário das ultimas novidades dos últimos tempos -. P. S.: Vale lembrar que a Roc Nation já lançou outras cantoras como Rihanna, Alexis Jordan e Willow Smith, além de ter recentemente assinado com a cantora Shakira.

quarta-feira, abril 27, 2011

Killer Love - Nicole Scherzinger

Finalmente!!! Demorou, mas finalmente Nicole Scherzinger, a ex-líder do grupo Pussycat Dolls, finalmente – sim, repetindo - lançou seu primeiro álbum solo, chamado Killer Love, como de costume, todo mundo que sai de um grupo e lança álbum solo mantém a sonoridade dos álbuns de seu grupo. Assim foi com as Spice Girls e Beyoncé, por exemplo. Com Nicole Scherzinger não foi diferente.

Devido o fato do álbum anterior de Nicole Scherzinger, o Her Name is Nicole, ter sido cancelado pelo fracasso dos singles – o álbum teria sido lançado em 2007 -, Killer Love, o atual, foi bastante aguardado pelo público e o contrário de Her Name Is Nicle, os single de Killer Love, Don't Hold Your Breath e Poison, tiveram bons desempenhos.
Killer Love trouxe ainda nomes de peso na produção, como RedOne¹, StarGate² e The Dream³. Também com a participação mais que especial do ex-volcalista do the Police, Sting, em Power's Out, em contar com um remix de Heartbreak com a participação de Enrique Iglesias.
Destaque para Poison, Killer Love, Don't Hold Your Breath, Right There e Power's Out.

P. S.: A canção Heartbreak é, originalmente do álbum Euphoria, de Enrique Iglesias e tem a participação de Nicole Scherzinger.

¹: Pocker Face (Lady Gaga) e On the Floor (Jennifer Lopez)
²: Don't Stop the Music (Rihanna) e So Sick (Ne-Yo)
³: Umbrella (Rihanna) e Touch My Body (Mariah Carey)