sábado, agosto 08, 2009

ESPECIAL LITERATURA POP: Harry Potter – J. K. Rowling


O enigma de J. K. Rowling

De uma “tragédia” nasceu um “milagre”: um trem para no meio de sua viagem no Reino Unido por causa de problemas técnicos, e, em um dos vagões, acontecia um evento histórico, J. K. Rowling criava Harry Potter e, no decorrer dos anos, seu mundo de fantasia ganhava forma.
Na década de 1990, época de lançamento do primeiro livro da série (Harry Potter e a Pedra Filosofal) o mundo estava mergulhado em tecnologia, é só lembrar que foi nessa época que ocorreu a popularização da internet e dos vídeo games, no cinema, filmes como Missão Impossível, Parque dos Dinossauros e Matrix faziam a cabeça da galera com efeitos especiais inovadores e etc. seria difícil fazer uma criança ler um livro de 50 páginas em uma época dessas, J. K. Rowling conseguiu!
Apesar das péssimas adaptações cinematográficas (roteiros repetitivos, atuações horríveis...), a série Harry Potter tem personagens com qual o público se identifica e um universo interessante e muito bem plagiado, tudo isso moldurado com uma mínima pitada de mistério e alguma alusão ao romance policial. È fato que J. K. Rowling fez os jovens se interessarem mais pela leitura, se não fosse os livros dela, provavelmente outros livros, como Crepúsculo¹, não fariam sucesso.
Em 2007, J. K. Rowling fechou a série de forma clássica e sem criatividade, do tipo felizes para sempre, provocando saudade aos fiéis leitores, porém, de “herança” ficarão os próximos filmes que ainda não foram lançados. Fica aí a brecha para centenas de novas series de livros de cabeceiras, de outra tragédia nasce outro milagre. Categoria B!

P. S.: Muitas pessoas acham J. K. Rowling criativa por criar um universo bem diferente do nosso, mas o que pouca gente sabe é que a maioria das coisas que ela coloca na história são clichês ou já apareceram em outros livros de gêneros semelhantes, seria um plágio?

¹: Livro de Stephanie Meyer lançado em 2005. O livro é o primeiro de uma série que reúne romance e fantasia.

Por: P. C. Carlos