sexta-feira, abril 23, 2010

Alice in Wonderland - Tim Burton


A Walt Disney Pictures produziu em 1947 um filme chamado Alice in Wonderland (Alice no País das Maravílhas). Esse filme é uma animação baseadoa na história do livro de mesmo nome escrito por Lewis Carrol no ano de 1865. Agora, em 2010, a própria Walt Disney Pictures produziu mais um filme dando continuidade à clássica aventura de Alice. Esse filme também se chama Alice in Wonderland.
Ao contrário do que muitos pensam, Alice in Wonderland não é uma espécie de re-make do primeiro filme, muito menos a versão original da história, ou seja, uma versão mais sombria. Na verdade, o filme conta a volta de Alice ao lugar que ela mesma chama de Wonderland (País das Maravílhas) após 13 anos. E, se antes, Alice apenas descobria as “maravílhas” daquele país, agora ela descobre que tem a missão de derrotar um mostro, dando a coroa e volta a Rainha Branca. Alice conta com a ajuda dos velhos personagens que marcam essa história clássica, tais como o chapeleiro maluco, por exemplo.
Analisando termos técnicos, o roteiro é do tipo super manjado, onde percebemos o final já no meio do filme. A trilha sonora, embora não seja ousado tão quanto inovadora, cai como luva no filme. E é aquele tipo de trilha sonora que geralmente os filmes infantils da Disney adotam.
Quanto às personagens, nem todas são bem interpretados. A começar pela Alice, interpretada por Mia Wasikowska. Já Johnny Depp, embora interprete o chapeleiro maluco muito bem, não trouxe nada de novo como ator. Já vimos ele interpretar papeis de forma muito semelhante nos filmes Piratas do Caribe e Edward mãos de tesoura. Anne Hathaway surpreendeu no papel de Rainha Branca, embora ainda não esteja no seu melhor. Quanto às outras personagens, são bem interpretadas. Destaque para a interpretação de Helena Bonham Carter no papel de Rainha Vermelha.
Alice In Wonderland é um bom filme e eu recomendo que você vá ao cinema assisti-lo se você não tiver nada pra fazer. Caso contrário, acho que você não perderá nada esperando sair em DVD ou Blue-Ray.

P. S.: Esse filme começou a ser produzido em 2008 e só em 2010 pode ver a luz do dia.

Por: Murilo Carlos Filho

segunda-feira, abril 19, 2010

Qual o limite de um cantor pop?

Você consegue imaginar seus pais ou até mesmo seus avós cantando e dançando igual a Britney Spears e Justin Timberlake? Certamente, pessoas da faixa etária dos seus pais e avós não começariam uma carreira no auge dos seus 50 ou 60 anos, mas houve quem ousasse começar suas carreiras ainda na juventude e até hoje mantêm suas continuam na ativa.

O cantor Pince começou a cantar aos 20 anos no fim da década de 1970 e, desde então, praticamente todo ano lança um álbum novo. Hoje, com quase 52 anos de idade, Prince continua mostrando que tem fôlego pra muitos anos de carreira.

Madonna começou sua carreira no começo da década de 1980 quando tinha 25 anos. Hoje, com quase 53 anos de idade (corpinho de 30) e 27 de carreira, a diva continua lançando seus álbuns e se reinventando através dos anos, além de encarar suas grandiosas turnês com shows agendados no mundo todo.

Simon Le Bom, vocalista do grupo Duran Duran, começou a cantar no grupo no comecinho da década de 1980 e até hoje, mesmo estando com 52 anos, Simon Le Bom continua cantando no grupo, lançando novos álbuns e novas turnês com os mesmos parceiros.

Outro exemplo de persistência no mundo da música pop é a cantora e atriz Cyndi Lauper que começou sua carreira musical em 1980 em um grupo chamado Blue Angel. Exatamente em 1983, Cyndi Lauper lançou-se em carreira solo aos 30 anos e, hoje, com 56 anos, Cyndi Lauper nunca deixou de lado sua carreira, nem na música, nem no cinema. Embora não tenha o mesmo prestígio de antigamente.

A rainha da Disco Music, Donna Summer, iniciou sua carreira oficialmente no começo na década de 1970, continuou naquela rotina de lançar álbum e depois divulga-los até 1994. Depois disso, Donna Summer deu uma leve aliviada em sua carreira e, apenas em 2008, a rainha da Disco Music voltaria a velha rotina com 61 anos.

Cher começou a cantar muito cedo com seu marido em uma dupla chamada Sonny & Cher em meado da década de 1960, quando ela tinha apenas 18 anos. A dupla acabou em meados da década de 1970, mas Cher continuou com sua carreira solo até o ano de 2005, quando terminou o que seria sua turnê de despedida. Porém, em 2008 começou uma série intensa de shows e ainda deu continuidade a carreira no cinema que a cantora iniciou na década de 1980. Hoje, Cher está com 63 anos.

Aqui no Brasil, um grande exemplo de persistência é a cantora Fernanda Abreu que começou a cantar na banda Blizt em 1982 quando tinha pouco mais de 21 anos. Ela saiu do grupo e até hoje está em carreira solo, no auge dos seus quase 50 anos (apesar de não parecer).

Bom gente, acho que ainda pode dar tempo de alguns dos nossos pais realizarem o sonho de tornarem-se cantor, não acham?

Por: Murilo Carlos Filho

terça-feira, abril 13, 2010

The Singles Collection - Britney Spears


Há alguns meses atrás, Britney Spears lançou no mercado uma coletânea com seus grandes hits mais uma canção nova e inédita, chamada 3. Esse álbum e o The Singles Collection.
Com certeza esse deve ser o álbum mais “sem vontade” de Britney Spears. Pode-se chegar a essa conclusão se compararmos esse álbum à última coletânea lançada pela cantora, o My Properrogative: The Greatest Hits, que, além de quase todos os sucessos da diva, contou com três canções novas - embora algumas delas já fossem conhecidas do público por serem bônus track do álbum In The Zone - e um photoshoot excluviso para a capa e o encarte.
Já no The Singles Collection, há apenas uma música inédita, que, inclusive, foi produzida as pressas e o encarte é feitos com fotos dos videoclipes das músicas que estão na tracklist – tirando a nova, 3 -. Isso, em uma visão geral, não é tão ruim, pois deixa aquele clima de “relembrando minha carreira” na atmosfera do álbum. E isso é ótimo para uma coletânea que comemora 10 anos de carreira, mas é muito ruim quando você paga por algo que você já conhece, não é mesmo?
Quanto a inédita 3, é uma ótima música Pop/Dance eletro, perfeitamente bem produzida, embora não relembre nada na carreira de Britney Spears na letras, como é de costume das músicas inéditas dos álbuns de coletâneas de vários artistas. Já o videoclipe, não é o melhor de Britney Spears, é tipo abstrato, ou seja, sem roteiro. Apenas diversos cenários onde ela interpreta a canção, às vezes dançando às vezes não.
No fim, eu digo que só vale a pena comprar esse CD se você gosta das músicas de Britney Spears e não tem os álbuns dela.Ou se você é fã, é claro.
Destaque para a única inédita 3.

P. S. : Embora o nome do álbum signifique A coleção de singles, falta na tracklist alguns single que são considerados “fracassos” de Britey Spears.
P. P. S. : No encarte, há informações sobre os singles que estão na tracklist, e algumas dessas informações não correspondem à realidade. Por exemplo: lá diz que Circus foi #1 na Billboad Hot 100, sendo que essa música chegou apenas ao #3.

Por: Murilo Carlos Filho