quinta-feira, julho 30, 2009

Doll Domination - Pussycat Dolls


A dominação de Nicole

The Pussycat Dolls poderia ser o melhor grupo da atualidade, não fosse o fato do grupo ser praticamente Nicole Scherzinger e suas dançarinas/backing vocals.
Doll Domination é bastante semelhante ao PCD¹, só que, se antes cerca de 70% dos vocais eram feitos por Nicole Scherzinger, agora seriam cerca de 80% a 90%. A ‘salvação’ do monopólio da voz de Nicole Scherzinger foi uma versão de luxo lançada com músicas onde cada integrante faz um solo (incluindo Nicole), fora isso, a sonoridade e o estilo musical do grupo continua o mesmo.
Resumidamente, Doll Domination reúne músicas legais, coreografias elaboradamente sensuais e belas vozes. È um bom álbum!
Destaque para When I Grow Up, Bottle Pop, Whatcha Think About That, I Hate This Part, Out Of This Club, Magic e Hush Hush. Categoria D.

P.S: A capa do álbum ficou bem interessante e dá certa impressão de que elas vão mesmo dominar o mundo!

¹: Primeiro álbum do grupo lançado em 2005, teve grandes sucessos como Don't Cha, Stickwitu, Beep e Buttons.

Por: Murilo Filho

segunda-feira, julho 27, 2009

Safe Trip Home – Dido


Viagem INsegura de Dido

Imagine que você é um cantor, você perdeu seu pai e agora vai gravar um disco, já viu como vai ser o resultado final das músicas, não é? Pois foi isso o que aconteceu com Dido. Safe Trip Home está longe de ser um álbum detestável, porém ele não traz nenhuma grande inovação ao estilo musical de Dido e ainda é muito triste e melancólico.
Don’t Believe In Love, primeiro single do álbum, é do tipo ‘agitadinha’, semelhante a outros hits da cantora como Thank You, White Flag e Don’t Leave Home, talvez por isso você ouve Don’t Believe In Love e reconhece Dido através do estilo musical e da voz inconfundível.
Safe Trip Home com certeza não é o melhor álbum de Dido, tão pouco não foi um sucesso de vendas – resultado da divulgação um tanto mal feita -, resta esperar o próximo álbum de Dido, tenho certeza que ela vai dar a volta por cima.
Destaque para Don’t Believe In Love, Quiet Times, Never Want To Say It’s Love, The Day Before The Day. Nota D.

P.S.: O vídeo do primeiro single Don’t Believe In Love ficou maravilhoso!

Por: Murilo Filho

quinta-feira, julho 23, 2009

Keeps Gettin' Better: A Decade Of Hits - Christina Aguilera


Christina Aguilera sempre melhorando!

"Senão eu fico entediada" completou Christina Aguilera quando explicava suas idéias para sua primeira coletânea. Essa frase poderia sintetizar o que Christina Aguilera faz desde seu álbum Stripped, na qual consegue mostrar, até hoje, que é alem de uma voz perfeita, o que não ocorre com muitos outros cantores de grandes vozes.
É fato que Christina Aguilera sempre batalhou muito por sua carreira, o que pediria uma comemoração à altura e Keeps Gettin Better: A Decade Of Hits é a resposta.
Inspirada pela pop art, Christina Aguilera mostra que tem muito fôlego para ir cada vez mais longe quando se fala de criatividade, o vídeo de Keeps Gettin' Better - primeiro single do álbum - mostra ela manipulando sua própria imagem, mostrando várias de suas facetas que resultam em uma total celebração de seu sucesso. A música menciona suas batalhas pelo reconhecimento, suas vitórias e uma mensagem que pode ser entendida como ameaça aos seus inimigos musicais e/ou convocações de seus fãs.
No conjunto da obra Keeps Gettin Better: A Decade Of Hits, vemos uma Christina Aguilera com um visual futurista, gerando polêmica e rivalidade com relação à Lady Gaga¹, também não vemos grandes demonstrações do poder da voz de Christina Aguilera.
Destaque para todas as músicas inéditas do álbum, são elas Genie 2.0, Dynamite, Keeps Gettin’ Better e You Are What You Are. Categoria A!

P.S.: Alguma música do álbum especial de natal My Kind Of Christmas (lançado pela cantora para o natal do ano 2000) poderia ter entrado no setlist de Keeps Gettin' Better: A Decade Of Hits, já que o álbum foi lançado no fim do ano de 2008 e My Kind Of Christmas fez parte da carreira de Christina Aguilera tanto quanto os outros.

¹: Cantora lançada em carreira profissional em 2008, ficou famosa com músicas eletrônicas como Just Dance e Pocker Face.

Por: P.C. Carlos e Murilo Filho

domingo, julho 19, 2009

ESPECIAL LITERATURA POP: O Vencedor Está Só - Paulo Coelho


Paulo Coelho está só?

Desde o inicio de sua carreira ele foi amado no exterior e agora tenta a simpatia da sua terra natal aos troncos e barrancos, ele é Paulo Coelho e o nome da sua nova façanha é O Vencedor Está Só, livro que conta algumas verdade sobre os ricos & famosos com a roupagem de romance policial.
Logo no primeiro capítulo vemos que se trata de mais uma típica historia do Mago em que pessoas fazem buscas espirituais afim de acabar com os agouros da vida, diria que já é uma característica imutável do autor, porem existe muitas diferenças das obras anteriores para O Vencedor Está Só. Muitos críticos condenavam Paulo Coelho pela sua linguagem pobre e repetição de roteiros, por exemplo, em O Vencedor Está Só, Paulo Coelho utiliza muitas palavras incomuns ao vocabulário coloquial e um roteiro diferente na qual histórias se entrelaçam, e ainda muitos falavam mal sobre as temáticas como alquimia e bruxaria, digo que agora se conta nos dedos referências à praticas espirituais.
É bem notável a vontade Paulo Coelho de inovar em O Vencedor Esta Só e superar às criticas daqui do Brasil, diria que ele conseguiu e que agora pessoas pobre de espírito não continuaram dizendo que os livros de Paulo Coelho foram feitos para pessoas que não tem uma noção da realidade. Categoria B!

P.S.: O Vencedor Está Só é o primeiro romance policial de Paulo Coelho.

Por: P.C. Carlos

sexta-feira, julho 17, 2009

Circus – Britney Spears


O circo de Britney Spears

Antes de começar a fazer elogios e escárnios ao álbum de Britney Spears, quero lhes dizer que Circus não é um álbum ruim, porém quando se trata de Britney Spears a coisa fica diferente. Primeiramente Circus pode facilmente ser visto como um Blackout¹ que deu certo, ou um Blackout II (ou seja, que Circus é como uma continuação de Blackout), prova disso é fato de Radar² está no setlist dos dois álbuns.
Circus é, antes de tudo, um álbum bem black – como os últimos da carreira de Britney Spears – inclusive os produtores que a cantora vem trabalhando são produtores da black music, e eu não me surpreederia se Britney Spears aparecesse cantando hip-hop no próximo álbum.
Outra informação yotta interessante, é que nesse ultimo trabalho Britney Spears começou a usar sua voz – não muito bonita – de uma forma que a beneficia, como se a voz dela estivesse sempre com um sintetizador. È uma “técnica” adotada por Kylie Minogue há alguns anos atrás.
Destaque para Womanizer, Circus, Kill The Lights, MMM Papi, Lace And Leather e Mannequin. Categoria B.

P.S.: A capa do CD não tem quase nada a ver com circo (tema do álbum), não que eu ache que tenha que ter algo a ver, mas é que tudo no álbum lembra circo, menos a capa.

¹: álbum de Britney Spears antecessor à Circus, o álbum foi marcado por ser a volta de Britney Spears ás atividades musicais depois de um periodo ruim na vida da cantora. Blackout quase não teve divulgação.
²:3a faixa de Blackout e single promocional do álbum, ultima faixa de Circus e single oficial do álbum.

Por: Murilo Filho

domingo, julho 12, 2009

Sticky & Sweet Tour – Madonna


Madonna doce & pegajosa

Com um álbum de estúdio de sucesso yotta questionável, Madonna armou seu circo de telões, roupas extravagantes, dançarinos na noite de agosto de 2008, e somente pelo fato de a Rainha do Pop ser conhecida por suas jogadas de marketing, é notável que Madonna visa ganhar dinheiro indo com sua turnê à países nunca antes visitados por uma de suas turnês, e mostra ao mundo que é perfeita fisicamente, espiritualmente e financeiramente (categorias vistas como cruciais atualmente) sem contar a “bênção” da morte de Michael Jackson, já que sua nova campanha de divulgação de Hard Candy tem fortes referências à década de 1980 e com uma simples homenagem induziu os olhares dos fãs do Rei para a Rainha (isso ocorre na 2ª parte da turnê, iniciada em julho de 2009).
Sticky & Sweet Tour faz a mesma linha de outras turnês de Madonna, como Re-Invention Tour e The Confessions Tour na qual haviam mega projeções (comum em todos os seus shows), figirinhos criativos desenhados por grandes estilistas e super remixes para os clássicos da longa discografia de Madonna, a diferença está exatamente no setlist, em The Confessions Tour, Madonna tinha a vantagem de um álbum bem sucedido e agora o problema é que Hard Candy faz do tipo ame-o ou deixe-o e ainda os grandes clássicos da carreira de Madonna foram na maioria clássicos que já estiveram na turnê passada é o caso de Ray Of Light, La Isla Bonita e Music.
Ao fim, diria que Sticky & Sweet Tour é mais para ver Madonna e não curti o trabalho criativo dela, as melhores performances estão nos clássicos recheados de tecnologias de ponta.
Destaque para Intro/Candy Shop, Vouge, Music, Miles Aways, Like A Prayer. Categoria C.

P.S.: Não gostei de Frozen (que entrou na 2a parte da turnê), Madonna quebra o clima frio que a música tem.

Por: P.C. Carlos

sexta-feira, julho 10, 2009

The E.N.D. - Black Eyed Peas


O Boom Boom Pow de Will.I.Am

Somente depois de ouvir The E.N.D. me dei conta do poder de Will.I.Am¹ para com a música, na verdade posso afirmar que Will.I.Am acabou por criar um novo estilo musical, algo que eu chamaria de Black/Pop (mistura de música Pop com música black), mesmo com essa inovação, The E.N.D. seria bem semelhante aos demais álbuns do quarteto, não fosse o fato deste ser mais eletrônico, com direito a frases repetitivas e sintetizadores nos vocais. Já as últimas músicas do álbum trazem o bom e velho hip-hop que o grupo já é experiente em fazer.
Como nada nesse mundo é 100% perfeito, devo ressaltar que Will.I.Am errou ao deixar o álbum muito repetitivo quando começa uma música de um jeito e acaba de outro - isso acontece em várias músicas do álbum -. Os sintetizadores nas vozes dos vocalistas também chegam a ser irritante de tão usados.
Destaque para Boom Boom Pow, Rock That Body, I Gotta Feeling e Alive. Categoria B!

P.S.: O vídeo de Boom Boom Pow (1º single do álbum) é bem pobre e não agrada aos fãs de videoclipes, não sei se foi uma opção fazer algo simples ou se é a crise!

¹: Lider do Black Eyed Peas e principal produtor dos álbuns so grupo.

Por: Murilo Filho

Contato

yottapop@ymail.com

Escreva e terá sua resposta o mais breve possível.

quinta-feira, julho 09, 2009

Meu Momento – Wanessa


Wanessa e o seu momento

Quando ouvi a primeira música do álbum (Fly), e também primeiro single, fiquei me perguntando “será mesmo Wanesasa Camargo?”, desconfianças a parte, era a Wanessa Camargo, agora somente Wanessa. A música me encantou, tinha uma levada “black music” e contava com a participação do Ja Rule, o rapper americano.
Wanessa, em seus primeiros álbuns, vinha seguindo uma linha daquele velho pop com bateria, violão e guitarras. Seus trabalhos antigos não são ruins - pelo contrario – porém eram muito comuns, já em Meu Momento o que se ouve são batidas eletrônicas e, algumas vezes, um som de piano, instrumento raramente usado em músicas brasileiras. Já as demais músicas do álbum não são tão black quando Fly, elas seguem uma linha semelhante às músicas de Kelly Key, só que com temas mais adultos.
Uma coisa que chega a ser chata é o fato dos temas das músicas não variarem, ou falam de amor ou falam de coisas relacionadas à vida.
Além da participação de Ja Rule em Fly e Meu Momento (versão em português de Fly), no álbum a rainha Rita Lee também faz uma participação na música Coisas da Vida.
Destaque para Fly, Gosto Tanto, Não Me Leve A Mal/Let Me Live, Sentido A Minha Vida, Maquina Digital, Vou Propor e Meu Momento, vale a pena conferir as demais músicas.
Pela a evolução de Wanessa Camargo para simplesmente Wanessa e pela a ousadia de lançar um trabalho tão pop em um país tão preconceituoso quando o assunto é música: Categoria A!

P.S.: Corre pela internet rumores de que Fly teria entrado para o Hot 100 ( principal parada musical da revista Billboard que traz as 100 músicas mais tocadas nos EUA).

Por: Murilo Filho

Parceiros