Desde que a franquia de filmes Resident Evil começou em 2002, muitas coisas mudaram. A principal delas foi o fato de a série ter começado no gênero “terror com pitadas de ação” passando pela “ação com pitadas de terror” e chegando no “ação pura” -. Muitos até ficam preocupados com o futuro da série, mas agora que Resident Evil: Afterlife chega aos cinemas, eles já podem ficar despreocupados, pois a intenção visível de Paul W. S. Anderson (diretor e roteirista dos filmes) com esse novo filme foi recuperar muitos “fatores” que foram se perdendo com o passar dos filmes.
Muitas coisas em Afterlife lembram ou fazem jus ao primeiro e o segundo filme da série, desde fatos na história (como por exemplo, Alice volta a ser humana) a cenas que quem assistiu aos filmes anteriores reconhece de cara.
Outro ponto questionável do filme é o roteiro. Desta vez parece que o roteiro foi mais bem pensado, pois a maioria dos fatos são ou vão sendo explicados. Porém, em contra partida, ainda existem aqueles “buracos” que deixam os espectadores com dúvidas. Como de onde saiu aquele mostro com um martelo gigante?
Como nos filmes anteriores, a trilha sonora é muito bem trabalhada e coerente com as cenas. Também é bom ver que a tecnologia 3D não é usada a toa, ou seja, o filme não é só aquelas cenas que alguém joga alguma coisa na direção na tela.
Bem... Em uma visão geral, o filme acaba agradando a diversos públicos, entre fãs, não fãs e simpatizantes. E é um filme que eu recomendo!
P. S.: Resident Evil: Afterlife foi filmado com a mesma câmera que foi filmado o filme Avatar. Considerado a melhor tecnologia para exibir o filme em 3D até agora.
Por: Murilo Carlos Filho