quinta-feira, março 25, 2010
Carpe Diem - Belinda
Depois de sucessivos relançamentos do seu último álbum, chamado Utopía, Belinda se fantasia de boneca para seu novo disco, o Carpe Diem. Mais eletrônico que os seus outros dois álbuns, Carpe Diem não deixa completamente de lado a pose “Rock Girl” que Belinda sempre carregou nas costas e, embora Carpe Diem signifique algo como "viva o dia", não é esse tipo de coisa que o álbum deixa como implícito ou explícito.
Com certeza, esse é o álbum mais alternativo e, consequentemente, arriscado de Belinda. As músicas são repletas de sons e efeitos sonoros carregados de bizarrices, aliás, quase todas as músicas tem uns “na-na-na”, “yeah-yeah-yeah” ou “uh-uh-uh” estranhos que deixam todo o álbum estranho na primeira ouvida, mas com aquele Quê de “mesmo sendo estranho eu gosto”. A canção Lolita é um perfeito exemplo disso.
Um grande destaque de Carpe Diem são as músicas lentas com batidas eletrônicas e guitarras que se unem aos vocais meio roucos de Belinda, fazendo dessas músicas grandes candidatas a tornarem-se singles.
Um pequeno defeito do álbum é a ordem das músicas. Elas estão dispostas de forma que chega a irritar o ouvindo quando termina uma linda e doce canção e de repente começa outra canção ácida e áspera, daquelas levada pro rock’n’roll.
Destaque para Egoísta, Lolita, Cuida, Mi Religion, Wacko e Maldita Suerte.
P. S.: Na capa, Belinda está vestida semelhante à modelo da campanha da boneca Hello Kitty Meets. A concepção artística de Carpe Diem também se assemelha à da campanha citada.
Por: Murilo Carlos Filho
Assinar:
Postagens (Atom)