Depois de ser vista como a “sensação infantil da America”, Miley Cyrus resolveu chutar o pau da barraca de uma vez e dar adeus a Hannah Montana que havia no seu interior e dar lugar a uma Miley Cyrus rebelde e sensual como você nunca viu antes.
Em seu novo álbum, o Can’t Be Tamed, Miley Cyrus esqueceu completamente os instrumentos acústicos que antigamente faziam parte de seus álbuns, que, por sinal, tinham uma carga de rock’n’roll muito pesada, porém, tinham um teor pra lá de doce. Agora as batidas eletrônicas ganham destaque e seu som fica mais ácido do que nunca. Contraditório? Mas é verdade.
A intenção de Miley Cyrus de se livrar da velha imagem de Hannah Montana é descarada. A Julgar tanto pelas letras de suas novas músicas, quanto pelo vídeo do primeiro single (também chamada I Can’t Be Tamed). Nele a cantora interpreta um ser estranho (semelhante a uma Harpia) em exposição dentro de uma jaula para a alta sociedade, causando espanto em todas que a veem. Miley usa roupas extravagantes em cenas repletas de sensualidade que antes não se via em seus vídeos.
Em uma visão geral, podemos ver todo esse processo como uma evolução de Miley Cyrus como cantora, aliás, não cairia bem pra ela bancar rainha dos baixinhos da América.
Destaque para Liberty Walk, Who Owns My Heart, I Can't Be Tamed, Two More Lonely People, Permanent December e Robot.
P. S.: Miley Cyrus afirma ter se inspirado em Britney Spears e Lady Gaga para sua nova fase.
Por: Murilo Carlos Filho